terça-feira, 10 de março de 2009

Poeira

Assentada a poeira levantada pelo episódio, a soltura dos presos inaugura uma nova fase do trabalho realizado tendo em vista a apuração do ilícito supostamente cometido. É preciso, antes de tudo, fugir do senso comum que desconhece as motivações para manter ou não na cadeia quem está sendo alvo de investigação, inquérito, ainda sem pena alguma, iniciando a fase processual. Não se deve nem pode antecipar a condenação, que só é válida após julgamento onde sejam observadas as garantias constitucionais de ampla defesa e contraditório. Se não há fundamentação para manter os suspeitos reclusos, que se processe o desdobramento respeitando a presunção de inocência e direito à liberdade, ainda que após prisão em flagrante próprio. Celeridade judicial, transparência e impessoalidade são princípios e valores que urgem no momento, diferentemente do barulho desmotivado visto em programas como o Balanço Geral, onde a preocupação maior parece ser a difusão espalhafatosa de informações, sem agregar valores ou dados de interesse. Não é assim que vamos resolver os problemas que ora se apresentam.

3 comentários:

Anônimo disse...

E ainda batem palmas para os trogloditas desta determinada emissora, que são desprovidos de inteligência, cultura, conhecimento e o mais importante dentro de um veículo de comunicação, a imparcialidade.
jamais receberão nenhum tipo de título de amigo da PM, pelo menos de minha parte.

Anônimo disse...

Concordo com todas as suas palavras no artigo. Porém tenho um comentário, se fossem Capitães, Tenentes ou Praças, o julgamento seria BPChoque até acabar os processos. Infelizmente é assim!

Anônimo disse...

Exatamente!

 
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