terça-feira, 17 de março de 2009

Rondesp

O jornal A Tarde tratou hoje de modo depreciativo a Rondesp, grupamento de destaque dentro da PMBA. O tiro saiu pela culatra, ao se abrir espaço para debate no portal, em pouco tempo surgiram mais de 200 comentários e a maioria avassaladora, quase totalidade, manifestava apoio e aprovação às atuações desta tropa que é uma referência para todos, capaz de agir de forma enérgica e decisiva nas diligências mais periclitantes no meio urbano, sem a necessidade de se firmar internamente através de expedientes tipicamente militares que nem sempre correspondem ao que se espera da polícia atualmente. A manchete teve a infelicidade de imputar aos combatentes a mácula de exterminadores, alegando que as guarnições já mataram várias pessoas, e ajudando a distorcer e criar um estereótipo equivocado sobre autos de resistência. Não vou repetir o que já falei sobre a aparente inadequação do verbo matar na maioria das ações policiais, uma postagem anterior já resumiu bem o assunto, bem como acessei há pouco um bom texto do José Ricardo, no Universo Policial, explicando sua visão sobre o assunto, em relação à prisão de PMs ao se envolverem em ações onde é requerido o uso da força no cotidiano. Suspeitas como a recentemente ocorrida em relação a um preso que veio a falecer no interior de delegacia devem ser apuradas através de meios legais para se verificar a presença de alguma conduta indevida, tudo conforme estabelece a legislação. Parece inoportuna a condenação prévia fomentada pela imprensa, que teve acesso ao nome do tenente que comandava a guarnição, enquanto pelo menos a identidade dos soldados foi preservada - melhor seria se fosse respeitada a intimidade de todos os profissionais sempre que as guarnições se envolvessem em conflitos, até que restasse algo provado sobre o suposto ilícito, evitando, por exemplo, injustiças como a cometida contra 3 PMs da Boca do Rio que foram presos acusados de extermínio e tempos depois soltos por não estarem envolvidos com o fato. A Rondesp tem feito um trabalho elogioso, assim evitando que se estabeleça uma sociedade onde se atente acintosamente contra a vida de um delegado, de um policial militar ou de quem quer que seja, sem temor a nada. Alguns detentores dos meios de comunicação parecem não ser capazes de enxergar essa realidade por vontade própria, bitolação ou cegueira - felizmente a população aparentemente tem sido capaz de analisar o panorama com mais fidedignidade.

4 comentários:

Anônimo disse...

Victor, por favor leia o 5º comentário do assunto (CERTEIRA).
Obrigado. Na Moita.

Anônimo disse...

Lido e replicado.

Anônimo disse...

Victor acredite, por incrível que pareça, somos odiados pela marginalidade, mas boa parte da população torce o naziz quando vê uma farda, essa fidedginidade é só aparente, talvez por conta de uma possível generalização, muitas pessoas boas com certeza nao batem palmas para nós.

Unknown disse...

Somos ANJOS para uns, DEMÔNIOS para outors alguém uma vez mim disse o seguinte: Se a profissão de prostituta é a mais antiga, sem dúvida a de Policial é mais praguejada pela sociedade, mas embora estejam em lados opostos no cenário social um dia voce irá requisitar os seus serviços e quando sanada a necessidade será deixando e esquecido

 
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